Estou como uma criança que espera pelo dia que
ganhará sua primeira bicicleta;
estou como uma adolecente que sonha com seu primeiro beijo;
estou como uma jovem que espera ver seu nome na lista dos aprovados no vestibular;
sou uma moça e estou sentada numa arquibancada,
pois meu príncipe é um jogador defutebol;
sou uma velha senhora, sem viuvés, meu marido não morre nunca,
ele se chama 'Futebol'.
Sou, hoje, uma criança mulher, todos os dias minha ansiedade aumenta,
a cada rodada espero, e quanto mais passam os dias,
fico com sensação de lentidão no tempo,
de que os minutos estão além dos sessenta segundos,
e as horas, bem, as horas viram dias em minha temporalidade.
Eu sei, eu sei que o tempo é sempre o agora,
pois o passado não nos pertence mais e o futuro só podemos projetar.
Então tenho que atuar no agora, nesse momento, sento e escrevo
sobre a loucura que tem sido esperar pelos jogos do Avaí.
sexta-feira, outubro 03, 2008
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