quarta-feira, dezembro 17, 2008

A memória carinhosa de quem jogou só por Amor

Ser blogueira me reserva algumas surpresas,
principalmente, conhecer novas pessoas e ter contato
com quem conheceu pessoas chegadas a nós.
Dia desses recebi um e.mail do Sr. Francisco,
ele dizia que conheceu meu pai e que gostaria muito
de entrar em contado comigo.
Respondi lhe enviando o número do telefone aqui de casa,
ele me ligou domingo a tarde, que coisa boa.
Me contou como pulava o muro do Adolfo Konder para
assistir aos jogos do Avaí, aos domingos, como a fiscalização
não permitia tal ato infantil, ele se postava no portão e
arrumava um "pai" de mentirinha para poder entrar acompanhado,
pois era muito menino e não poderia entra sozinho.
Falou sobre um dos irmão do meu pai, João Leonel de Paula,
que foi muito tempo remador do Riachuelo e depois um de seus dirigentes.
Incrível, como foi bom conversar com ele, ainda mais quando
ele me disse: - "O matagato foi um goleirão!"
Agradeço o seu telefonema "Chiquinho da Major Costa",
não imaginas como fiquei feliz e orgulhosa por ainda hoje,
meu pai ser lembrado por torcedores do Avaí, que
com um carinho enorme, me falam sobre ele.
Pude também constatar isso, quando do lançamento
do Livro do Avaí, ao falar com o Oscar, Renê e Cavallazzi,
todos lembravam do Matagato e ficarão felizes ao poder
conversar comigo.
Sempre soube que meu Pai tinha grandes amigos,
hoje, graças ao Blog, posso conhecer muitos que ainda
não havia conhecido.
Homens que jogavam por amor a camisa, por amor
ao Clube, por amor a torcida, safra inesquecível que
tornou possível o início dessa história de glórias que
nosso Clube exibe hoje com tanto orgulho.
Que nossa memória saiba sempre, reverenciar os que
por pura paixão, tranformaram nosso Avaí, no Clube
de respeito e vitórias de hoje.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando li esse teu comentario, parecia que vc estava falando de mim nos anos 70. Fazia o mesmo para assistir o nosso Avai no Adolfo Konder. Que saudade da epoca...