sábado, setembro 27, 2008

A Chuva

Mas uma madrugada chuvosa, antes do nosso jogo,
já perdi a conta de quantas vezes a chuva
veio na vespera e nos dias dos nossos jogos.
"Hoje eu vou fazer uma prece pra Deus nosso Senhor,
pra chuva parar de molhar o meu divino amor,
que é muito lindo, é mais que o infinito,
é puro e belo, inocente como a flor"
Mas penso melhor e me pergunto:
Será que ela tem que parar mesmo?
Ela, a chuva, tem sido nossa aliada,
nosso décimo terceiro jogador,
quantos jogos nós já vencemos na chuva,
basta citar a incrível virada de jogo contra o Fortaleza,
na lama, na raça, na grama molhada da Resssacada.
Só não pode e não deve ser motivo, para faltar
ao jogo o nosso décimo segundo jogador, a nossa
incrível torcida avaiana,
a molhada, a ensopada, a "encarangada" torcida azul.
Avaianos, meus irmãos molhados, minhas irmãs ensopadas,
o jogo é em nossos domínios, em nossa casa,
façamos todos, que o nosso calor humano,
que a nossa crença nos guerreiros em campo,
seja mais forte que qualquer clima,
se continuar chovendo vamos nos molhar,
se parar de chover, vamos "fazer chover"
na ressacada!

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